Papo de Bailarina: É Fácil Dançar a Dança do Ventre?


Uma vez num retiro de Yoga uma pessoa perguntou para o Monge se era difícil ser Monge, ele respondeu que ser Monge era só tomar a decisão e seguir, pois tudo a sua volta o direcionava para a Paz e Serenidade, que difícil era manter essa Paz e a Seridade dentro da Sociedade com todas as resposabilidades que ela exige.
Penso o mesmo sobre a Dança, 
A maioria dos meus alunos de Dança do Ventre, são pessoas "comuns" com suas vidas cotidianas, suas responsabilidades com o trabalho, estudo, filhos, casamento, família. Enfim, pessoas que não podem ou não conseguem se dedicar exclusivamnete a Dança, que acaba por ser uma terceira ou quarta jornada. Muitas outras contam as moedas para poder pagar a mensalidade. Poucos alunos tem o conforto de não se preocupar com nada, a única preocupação é o Dançar.
Por isso gosto de ouvir as histórias de vida, os caminhos que cada um levou antes de entrar em minha sala de aula, seja ela presencial ou on-line. Quando conheço suas histórias entendo porque se movimentam de determinada forma, a vida deixa marcas no corpo tão profundas que podemos saber tudo só olhando como a pessoa anda daqui pra ali. 
Depois de mais de vinte e conco anos ensinando a Dançar, ainda não sei como me posicionar para amenizar cada caso, mas no geral procuro não fazer cobranças, não exigir dedicação exclusiva, não querer que os alunos usem figurinos que valem fortunas. Procuro de todas as formas dar conforto para que cada um, dentro de suas possibilidaees vivam a Dança, tenham a oportunidade de sentir o prazer de ser aplaudido, de se perceber uno.
As vezes me pergunto se esta estratégia é valida. O deslumbre do luxo osfusca os olhos de quem entra para a Dança do Ventre, o glamour e a ostentação bate forte na porta dos canditados a bailarinos a Dança do Ventre, mas são escolhas e eu escolhi da Dança da Alma.
Mas o que é Dançar com alma?
É únir o corpo e a alma em perfeita harmonia, é libertar o corpo, deixá-lo livre em sua linguagem pura e intima. Por mais que pareça uma atividade lasciva, o sublime, o sutil e o Divino estão em harmonia de braços dados como o nosso Eu. 
Não importa que figurino eu use, não importa em que lugar estou, quando Danço minha alma está nua. meus pés pisam nas nuvens, cresço e me expando pelo infinito. Quando eu Danço estou em todos os lugares. 
E este dançar não é fácil, este Dançar exige que a vaidade se entregue, a disputa caia por terra, que o eu e o outro ceda lugar ao Nós. Que o auto amor vença. E a Dança vire a Vida simples de cada dia.

Vem dançar a Dançar mais deliciosa de todas, vem ser Diva maravilhosa, vem dançar a Dança do Ventre
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