Papo de Bailarina: Dança do Ventre, Um Desafio

Quando comecei a estudar anatomia pra melhorar minhas aulas me apaixonei pelo corpo humano, uma máquina divina em todos os aspectos. O nosso corpo é campaz de coisas incríveis, realizar movimentos precisos e minusculos como montar um pequenino relógio de pulso,  levantar grande quantidade de peso, relizar contorcionismos desafiadores e dançar como se os pés não tocassem o chão. E acredito que para realizar tudo isso nos basta apenas aceitar o desafio de faze-lo.

Aprender a Dança do Ventre pra mim foi um grande desafio, me sentia dura e desengonçada, mas aceitei fazer aquilo que acreditava que nem existia em mim, pois me via feia e sem graça, mas a bailarina interna que todods nós temos me chamou e me desafiou. E agora estou aqui vivendo esta dança tão maravihosa. Treinei e estudei muito e ainda treino e estudo muito. O nosso corpo, essa maquina perfeitra, porém com sua natureza delicada precisa constantemente de ajustes e atenção, precisa de preparo, de cuidado.

Dançando senti a necessidade de estudar como meu corpo funcionava, de aprender a senti-lo em suas particularidades e  de respeita-lo acima de tudo. Para que eu possa dançar por todo tempo que minhan alma desejar, tenho que saber ver, sentir e compreender este corpo que dança.

As vezes quando vejo alguém triste ou com alguma amargura tenho vontade de falar "Ei vem dançar, essa dança cura". Mas são tão poucos que aceitam este desafio, não sabem que uma dança bem feita, aquela que sempre falo aqui, com entrega de corpo e alma, cura tudo isso. Nos emagrasse, nos fortalece, nos faz mais bonito, mais alegre, pessoas de coração leve e mente jovem. Hoje acredito que não é o corpo que nos deixa gordo ou feio ou a idade que nos deixa velho, mas sim a falta de si mesmo, a falta de se ver, de se sentir e se respeitar. Essa máquina divina chamada corpo pede que nos entreguemos aos movimentos e à mśuica, que nos libertemos de todas as amarras, que dancemos com alegria e amor em nossos corações, porque Dançar é Viver.

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