Papo de Bailarina: Dança do Ventre com Asas de Felicidade
Ontem comecei no meu Instagram um quadro de live novo, não sei quanto tempo ele vai durar, mas senti vontade de Dançar mais, de compartilhar mais a minha Danças, às vezes quanto mais estudamos um assunto parece que queremos falar mais sobre ele.
Imagina eu aqui em casa com os meninos, os coitados não aguentam mais ouvir sobre Dança do Ventre e música árabe. Outro dia o Miguel estava cantando uma música do Mohamed Abdel, olhei pra ele surpresa e ele “ouvi o dia todo, agora não sai da minha cabeça”. Rimos muito.
Sem contar as inúmeras vezes que quis testar uma teoria sobre um movimento e quem são minhas cobaias… eles acabam conhecendo mais a Dança do Ventre que muita bailarina.
E assim vivo a Dança,, treinando, estudando, experimentando, ensinando, dançando, pensando ou simplesmente vivendo ela todos os dias
Nessa hora tem sempre alguém que vai dizer, mas você tem tempo pra isso, sim hoje eu tenho, mas nem sempre foi assim, já trabalhei em duas escolas públicas, oito academias e fiz faculdade, com filhos pequenos e tudo mais que uma vida em família exige, tudo ao mesmo tempo, fico cansada só de lembrar desta época.
Por mais que a vida exigia de mim com a casa, marido, trabalho, filhos… nunca deixei de fazer o que encantava o meu coração, nunca deixei minha dança, meu estudos, minha música, minhas plantas, meu crochê. Adoro fazer crochê. São estas pequenas coisas que fazem eu ser quem Eu Sou.
E olhar para trás e ver que as vezes que passei em claro estudando sob a luz do abajur, que as muitas vezes que sai com mil bolsas, filhos e fiquei duas horas no transporte público para ir a aula de Dança, que as dores nos pés, nos joelhos e muitas vezes no corpo todo, que ver a cara emburrado dos maridos e namorados por preferir a Dança a qualquer outra coisa, que tudo isso que fiz e vivi valeu a pena.
Faria tudo de novo, mil vezes. Porque sei que tudo isso me fez uma pessoa melhor, uma pessoa consciente de quem eu sou e forte para escolher ser Eu mesma acima de qualquer coisa. Parafraseando o que me disse uma vez minha aluna Izaura, Dançar me deu Asas. asas de felicidade.
Comentários
Postar um comentário