Papo de Bailarina - Mantenha viva a Dança



Quando a Dança deixou de ser natural em nós?
Nas culturas antigas e primitivas a Dança era inerente aos encontros sociais, todas os festejos e celebrações havia um tipo de Dança, ora compartilhada, ora em solo. O expressar por meio do corpo era natural e agradável. 
Depois valorizou-se o sagrado, o intelecto e corpo foi deixado de lado. Tem uma passagem no livro "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen que retrata bem isso, uma das personagens secundárias ao ser questionada sobre gostar ou não de bailes, responde que a ordem do dia deveria ser ler e conversar e não dançar. 
E assim a Dança se torna cada vez mais acadêmica, resumindo-se a treinos e técnicas, esquecendo-se que a dança a real dança é expressão, compartilhamento e sentimento, além de técnicas. 
Quando penso na Dança do Ventre, visualizo vários tipos de dança cada uma com sua finalidade a Dança técnica para o espetáculo, a Dança entretenimento para as festas, bares e reuniões, a Dança treino realizada nas academias, a Dança esporte para os festivais e competições, a Dança lazer praticada pra relaxar e se relacionar, a Dança educativa aquela que conduz a uma forma, a Dança Sagrada de conexão com o Divino. A Dança Arte. E me pergunto qual delas existe em mim.
E recebo a incríveis reposta, todas.
Em cada momento do meu dia, da minha vida preciso de uma Dança diferente. As vezes só quero relaxar, as vezes quero ouvir Deus, as vezes é meu ganha pão. As vezes é minha Arte e todo o meu respirar.
Quando mantenho a Dança viva em mim posso transitar em todos os seus aspectos em todas as suas formas, sinto sua presença em minha alma. Mesmo imóvel, minha mente e minha alma dançam, pois a Dança é viva em mim. 


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