Papo de Bailarina: Fazendo Arte na Sala de Dança e na Vida

 


Sábado no FIDES conversando com a Gabriela, professora de Ballet, refletimos sobre o dançar artístico e o trabalho do professor de Dança. Este professor em sua sala é um produtor de arte, ele também produz junto com seus alunos sua arte individual e intima. 

A arte não é apenas aquela admirada por muitas pessoas, mas quando dançamos para os nossos colegas de aula também estou produzindo arte. Quando danço na sala de casa e posto no grupo do whatsapp para meus colegas de dança também estou produzindo arte. 

O produzir arte é inerente ao ser humano, nenhum outro animal produz algo tão dispensável como a arte. O ser humano dança pelo prazer de sentir seu corpo em movimento. Pelo prazer de compartilhar com o outro sua expressividade, pelo prazer de se movimentar com o outro e para o outro.

Mas ao mesmo tempo que essa dança artística é dispensável ela é necessária para uma vida saudável, pois quando o próprio individuo não dança, ele terceiriza este prazer, assistindo espetáculos, programas de TV ou na internet que apresentam dança, por isso estes programas fazem tanto sucesso. É a terceirização do prazer através da Dança do outro.

A Dança do Ventre como as demais danças também possui muitas faces, desde seu início nos primórdios da humanidade passou pela expressão, devoção, lazer, festividade, socialização, entretenimento, o mais atual o mundo fitness e terapêutico.

Ao dançar você entra em contato com todos os aspectos da psique humana, da mais primária dança do acasalamento ao academicismo das apresentações de palco, o ato de Dançar faz parte de uma vida saudável e feliz. 

Por isso eu sempre vou repetir Dançar é Viver, porque a obra e o artista estão num único plano, corpo e mente em harmonia e realização. 


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