A Arte de Ensinar a Dança do Ventre


Toda semana sento aqui na frente do computador pensando em algo que vivi ou que acredito que incentive você a continuar dançando ou a iniciar a sua Dança do Ventre. Mas porque eu faço isso? Alguns irão dizer para eu ter mais alunos pelo dinheiro que irei receber. Sendo sincera também é isso, sim, eu tenho contas à pagar. Mas acredito que ninguém tem força para trabalhar por tanto tempo com empenho se não existe algo a mais. Algo que realmente alimente a vontade de viver.

Estes dias dois alunos conversaram comigo sobre suas angustias, por não ter prazer em ir trabalhar e até mesmo um certo desgosto pela própria vida. Quando ouço estas histórias me sinto com mais coragem para continuar. Pois já fui assim, já acordei e não tive vontade de levantar, não por estar frio como hoje, mas porque faltava animo, faltava vida em mim, nada fazia sentido, só queria ficar quieta em um buraco escuro, onde nada e nem ninguém pudesse me ver. Um mundo cinza se apresentava pra mim toda manhã.

Foi quando casualmente sem procurar encontrei a Dança, alias foi a dança que me procurou na voz do meu primeiro marido que me incentivou a iniciá-la. Assim como muitas pessoas que vejo, relutei, disse não era pra mim, imagina, nunca ficaria com a barriga de fora "quase nua me requebrando", me sentia dura e era bem durinha, quando lembra das dificuldades que tinha, dou risada de mim mesma.

Mas apesar de todas as dificuldades, me apaixonei por esta Dança Maravilhosa, me apaixonei por sentir meu corpo, por sentir alegria em fazer algo, talvez pela primeira vez. E depois quando novamente a Dança bateu em minha porta, desta vez com um convite para dar aulas, me apaixonei de novo e me apaixono a cada dia que vejo mulheres, e os homens também, se reencontrando, reconstruindo seu Eu interno, voltando a ter Vida em suas vidas com a Dança. Saindo do quadradinho e rodopiando a sala toda, outro dia eu conto esta história do quadradinho. Quando vejo o aluno soltando seu corpo abrindo o peito e sorrindo feliz. A alegria de viver preenche o meu coração. Não há dinheiro que pague isso.

Ensinar a dançar não só ensinar movimento é também ensinar a Viver e cada vez que ensino eu aprendo mais, eu vivo mais. Vivo em cada sorriso, em cada passo feito com alegria, em cada pessoa que se reencontra e descobre que a arte de Viver Bem e Feliz é fazer o que ama. E eu amo ensinar a Dança. 



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