Dança do Ventre na prática - Como ter Quadril Vigoroso e Expressivo
"...a dança, precioso instrumento para aprimorar o conhecimento do gesto"
Ivaldo Bertazzo
Todos que praticam a Dança do Ventre compartilham do desejo de ter um quadril forte que marque perfeitamente a textura da música.
Mas qual é o caminho?
Bailarinos irão dizer: treine tecnicamente cada movimento. Mas muitos alunos treinam muito e o desenvolvimento é pequeno e surge o mito "tenho um quadril duro". Acredito que isso não existe.
E o que falariam outros profissionais como da área da educação física ou da fisioterapia? Irão dizer faça exercícios de fortalecimento e alongamento. Somente fazer exercícios para o quadril não resolve porque faltará a técnica específica, faltará harmonia dos movimentos de braços e pernas.
Então qual é a resposta?
Depois de mais de vinte anos ensinando a Dança do Ventre, observando a evolução de centenas de alunos. Acredito que a junção das duas respostas é o ideal, nosso corpo é formado por um todo complexo e interligado, cada vez mais pesquisadores da área defendem o trabalho global para se ter um bom aproveitamento dos movimentos e desenvolvimento da psicomotricidade, fator primordial na prática da Dança do Ventre. Porém o trabalho corporal deve dar enfase nas articulações e grupos musculares que favorecem os movimentos da Dança. Ou seja precisa-se pensar em trabalhar o corpo como um todo e intensificar os trabalhos que favoreçam movimentos técnicos que caracterizam a Dança.
Não existe fórmula mágica, os movimentos fortes que denotam força e impacto exigem força do reto abdominal, glúteos, e quádriceps entre outros músculos que também se localizam no abdome, quadril e coxas. Para movimentos de ondulações o segredo é um corpo bem alongado e flexível.
Não é a toa que bailarinos clássicos passam a vida se exercitando além dos treinos técnicos, todo bailarino profissional deve dominar os movimentos específicos da Dança e exercitar-se todos os dias. Abdominais, flexões, agachamentos e muito alongamento devem fazer parte de sua rotina, pois além de manter o corpo forte e flexível a resposta aos ensaios e treinos serão mais rápidas e evitará possíveis lesões. Como também o cérebro encontrará mais rapidamente o caminho para executar os movimentos pois os músculos estarão preparados e sensibilizados, por assim dizer, para o trabalho coreográfico.
Nosso corpo é uma máquina perfeita e a compreensão de seu funcionamento favorece o melhor aproveitamento de seu trabalho, por isso um profissional bem qualificado deve estudar e compreender a anatomia e a cinesiologia aplicada a dança.
"Assim como o fruto do nosso cérebro é o pensamento, o fruto do nosso sofisticado aparelho locomotor é o movimento" Ivaldo Bertazzo
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